
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Demônio

Não há ninguém perto agora...
Apenas meus próprios passos posso ouvir
Cadenciando a solidão que sinto nessa hora,
Observando o caminho que há de vir...
É nesta escrita que me velo...
Nesse enigmático sofrimento que me devora
E...neste mistério sem fim me revelo...
Quem poderá ver-me em verdades desoladoras?
É na aridez que me movo...
Passos rápidos em direção à escuridão
Nesse caos de mim que promovo...
E nesta polifonia de vozes que crio!
Ninguém pode ver ou ouvir!
Os demônios que trago dentro de mim...
Nuwanda...
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