sábado, 3 de janeiro de 2009

Versos negros


Embala-me nos versos mais escuros
Hoje trilhei caminho por entre sombras
Sombras que mal podiam ser vistas
Pela penumbra de onde andava...
Quem é que me aconselha neste breu?
Quem ousa me direcionar?
Malditos fantasmas!
Lembranças que tiram-me do rumo...
Cada vez mais fundo!
Onde não se enxergam mais os próprios passos
E neste escuro começo a reconhecer esta voz!
Seu timbre é familiar por demais
É minha voz! Porque tenta tirar-me do caminho?
Pode a consciência ser bi-partida?
E nesta descida para a essência de mim...
Em direção a este lugar onde sonhos e pensamentos se perdem...
Ouço os gritos de e(ss)ências que não existem...fluídas?
Assim percebo o caos se opondo a esse desejo de quietude...
Entre as miríades de sombras...
Nem todos poderão ler o que escrevo


(...)


Embalo-te nos versos mais escuros...




Nuwanda...

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