terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Tempestade


Pesadas nuvens se aproximam
Por isso é que tudo estava tão sereno...
Vens! pode vir! Oh! tempestade!
Nunca tinha visto nuvens tão escuras quanto essas
Se adensam sobre mim...
De braços abertos eu espero!
Que desaguem em mim com toda a sua fúria!
Estarei a rir certamente...
Como um menino que desdenha o desconhecido...
Não é mais o medo que corre em minhas veias
Oh! Tempestade! O que esperas tanto?


(...)


Não seria vós a temer serias?
Com todo teu esplendor e negritude
Fazendo tremer os homens
Porque terias medo de mim?
Vens!
Cubra-me com tuas águas e ventos atrozes!
Dobra-me! Tente pôr-me de joelhos!
Logo verás que não me dobro tão fácil...

(...)


Que teus ventos me rasguem a pele!
Que tuas águas me levem a esperança!
Que me atire na lama!
Atormentado no caos de teus sons...


Mas...
Sei bem que quando tiveres se ido
Ainda assim,
Infelizmente...
Estarei de pé...



Nuwanda...

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