
sábado, 31 de janeiro de 2009
Indiferença

Rasga-me a carne se quiseres
Quebra-me os ossos
Me queima com a chama ardente!
Me acorrenta! Marca-me com o ferro em brasas!
Que a pele arda pelo toque do ferrete,
Por você suporto tudo!
Porque quando se ama!
Se suporta qualquer chaga!
Menos a indiferença de quem amamos
Pois ela fere além da carne,
Além da alma...
É dor que se multiplica a cada segundo,
São silêncios que desdenham de nós,
Tantas vozes que desnorteiam cada pensamento,
Falta-se o chão, o ar, o riso...
É a planta que seca sem água
Que definha a cada segundo,
E que falte tudo em nossas vidas!
Que falte o ouro, que falte a vitalidade!
Pois prefiro uma vida enferma!
Que uma vida sem amores, sem amar e ser amado...
Pois sem amar sem sofrer,
É viver enfermo sem saber...
Nuwanda...
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