domingo, 11 de janeiro de 2009

Por quanto tempo?


Poderá existir ainda palavras?
Para expressar esta aflição?
Nem eu suporto mais escrever versos a tanto repetidos...
Pode alguém existir assim?
Qual o remédio a mim prescrito?
Poderá tal droga existir?
Quem sabe um comprimido?
Ou tudo se resolva com uma nova predica?

(...)

Com toda minha "sabedoria" acho que só se resolve:
Cortando o mal pela raiz...
Porque por qualquer que seja a mágica!
Sempre será "eu" aqui dentro...
Mas, adoraria uma máquina do tempo!

(...)

Só me restaram esses gritos aqui dentro...
Um dia inteiro à gritar sem descanso...
Ainda assim não seria o suficiente.
Nunca o será...
Nunca!


Talvez criar subterfúgios
Lugares que pudesse me esconder em horas de tormenta,
Bem que em meus momentos de covardia,
Já os tentei criar...
Mas sempre ficam em escombros...


Seja eu então o corajoso!
Não perante as dificuldades que a vida apresenta,
Essas nunca me intimidaram...
Que seja eu o audaz!
Não perante as impecilios do amor,
Pois esses não temo mais...
Que seja eu afinal o intrépido!
Não perante meus inimigos,
Esses não me alcançam mais...
Que seja eu a coragem, a audácia, a intrépidez!
Perante eu mesmo,
Pois esse não aguento mais...


Nuwanda...



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