terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Tempo rubro


Quantas cifras um segundo valerá?
Tempo que nunca mais vai voltar,
E subitamente um dia, não mais acordar.
Ou quem sabe abruptamente fenecerá?


Paradoxalmente tempo a jogar?
Em nisso tanto pensar?
Em meio a atos puros e vulgares,
Ainda assim passando-se tempos e lugares...


Sinto a ampulheta a terra roubar,
O fio da vida cada vez mais esticar,
A folha que no chão apodrece,
Sem ninguém a notar...


Do verde ao marrom...
Do viço ao vício,
Ao pó...


Escrita rubra que vem me lembrar...
Que tão logo quanto a folha,
Ei-lo também de secar...
Tornando-me o pó, que a ampulheta
Não cessa em furtar...


[Alguém notará?



Nuwanda...e s v a i n d o

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