quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Ainda assim


Se o louco percebe a sua loucura
Ainda assim é louco?
Se começa a desejar as piores coisas pra si?
Ainda assim é louco?
Querendo que todo esse mal estar lhe consuma os ossos!
Ainda assim é louco?
E envolvido por esta tão celebrada loucura, se sente infeliz...
Ainda assim é louco?
Estranho aos olhos dos outros, inclusive ao seu próprio olhar!
Ainda assim é LOUCO?
Duvidando do elogio de Erasmo...
Ainda assim...

(...)

Como homem comum,
Desespero nestes versos,
Silêncioso e desatinado...
Sem coragem
Sem vontade
E ainda assim sem medo...
Me apegando em aforismos que fundamente minha "sina"
Dando vivas à solidão! À incredulidade! Ao desassossego...

[certamente culparei estes versos à insônia desta noite...



Nuwanda...sem culpas.

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