
Tua falta percorre-me as veias
Esgota-me todos os sentidos!
Isolado sem tua companhia nada mais existe...
É o ar sem oxigênio
É a falta de ânimo em coisas prazerosas
São conversas jogadas fora
É o poeta sem nenhum verso
É loucura que maltrata
São dias cada vez mais cinzas
É tristeza sem nenhuma lágrima
São gritos que ninguém pode ouvir
É vontade de não fazer mais nada...
É descontar com minha ira em quem nada têm haver
Sem você é papel em branco...
Virtualidade solitária...
São toques sem sentimento...
São beijos no puro mármore...
Desejo de nada mais desejar!
São noites em claro com teu riso cravado em meu olhar!
Dia após dia te espreitando a espera de um sinal...
E bastou-me um simples gesto teu!
Para que timidamente as palavras !
Começassem a me preencher...
Novamente...
[Pode um poeta ser privado de sua razão de escrever?
Nuwnda...
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