segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Cotidianos


Nunca vi fardo mais pesado!
Insuportavelmente tolerado?
Neste cotidiano maldito...
Nem mesmo o poderoso Atlas!
Suportaria este castigo...
Como não ser abarcado por este demonio voraz?
Absorvendo tudo e todos sem nada mensurar...
Atomizando as mais notáveis almas humanas
Mas! Me alertaram uma vez!
Palavras vindas de um sábio!
"Sem o ordinário! Como haveria o (extra)ordinário?"
"Não há o mel sem o fel!"
(...)
Mas e quando o ordinário se repete infinitamente?
Exaurindo vontades dos que vivem?
Nos engolindo e nos tornando pessoas ordinárias
Onde tudo depende do modo de como observamos as coisas
Continuando a fazer tudo do mesmo modo...
Quando surgirão esses dias?
Talvez por isso eu já não os veja mais...


Nuwanda

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