quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Acorda-me




Onde estão as saídas?
Dura condição este viver...
Recolhido em mim, hermético
Bloqueando tudo e todos
Na solidão do viver, quantos demonios!
Já começo a me acostumar com eles...
Tudo é cinza, desprovido de beleza
E começo a perceber minha real condição
Especial! Eis o que ouso ser?
Tentar ser diferente, ser autêntico?
Mas quantos de mim existem por ai?
Em desesperos análogos aos meus...
Em angústias que se repetem em palavras rebuscadas?
(...)
Não! Não é na angústia e choro
Que serei igual a eles!
É no auto "des" pertar que me diferenciarei!
No teu chamado! No teu toque! Em teu riso...
Que me intimam a sair da inércia!
Reconstruindo meus escombros
Amparado por tua sombra, que me da força!
Só me resta uma pergunta a fazer?
Quando estiver na minha plenitude!
Você vai suportar toda minha vastidão?

[incluindo todas minhas humanidades?

.
Nuwanda...o eterno quase pronto...


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