terça-feira, 6 de maio de 2008
Pablo Neruda
Talvez
Talvez não ser, é ser sem que tu sejas, sem que vás cortando o meio dia com uma flor azul, sem que caminhes mais tarde pela névoa e pelos tijolos, sem essa luz que levas na mão que, talvez, outros não verão dourada,que talvez ninguém soube que crescia como a origem vermelha da rosa,sem que sejas, enfim,sem que viesses brusca, incitante conhecer a minha vida, rajada de roseira,trigo do vento,
E desde então, sou porque tu és E desde então és sou e somos...E por amor Serei... Serás...Seremos...
Talvez não ser, é ser sem que tu sejas, sem que vás cortando o meio dia com uma flor azul, sem que caminhes mais tarde pela névoa e pelos tijolos, sem essa luz que levas na mão que, talvez, outros não verão dourada,que talvez ninguém soube que crescia como a origem vermelha da rosa,sem que sejas, enfim,sem que viesses brusca, incitante conhecer a minha vida, rajada de roseira,trigo do vento,
E desde então, sou porque tu és E desde então és sou e somos...E por amor Serei... Serás...Seremos...
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