domingo, 4 de maio de 2008

ilusão

Porque me desperta este sentimento?
Que arraigado estava! Controlado! sufocado! Latente?
Oh! Doce minerva, doce Afrodite!
Me condenaste!
Os filósofos me alertaram!
“jovens! Tão falsos! Só servem para amantes!”
Mas eu os enfrentei!
“ Que sejam! Mas não Afrodite! Ela nunca!”
Agora estou aqui só
...
Será? Que ficamos realmente sozinhos?
Na ausência há uma presença?
Eu ando entre os homens, mas, já não estou mais aqui.
Meus pés seguem como que sozinhos!
Pois meus pensamentos iniciaram um novo caminho.
Contrario aos meus passos!
Será o nascimento do poeta? Do filosofo há tanto cativo?
Do caminhar para dentro? Caminho este, pouco conhecido!
Que seja! Pois me lanço de cabeça!
Levo comigo: o medo, a loucura, e a sabedoria!
O amor?
Já não sei mais!
Talvez pulado primeiro?
“Zaratustra! Tinhas razão!”
Só ousa atravessar o abismo,
Aqueles que desejam sucumbir!
Talvez renascer? Como o tão declamado!
“Além do homem!”
Já não sei...pois já sucumbi...



Nuwanda

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