quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Ilusão



O que será do poeta descrente?
Quando suas musas caem despedaçadas
Versos de sangue na madrugada
Que será do andarilho penitente?

Ai daquele que escreve com amargura e rancor
Versos frios sem sentimento
Falseando máscaras jogadas ao vento
Nos fantásticos desejos irreais gladiador...


Quem há de cativar a indiferença?
Quem há de amar por si só como sentença?
Amar quem não devota sua alma?

Lamentos e murmúrios entre essa gente
Que são benditos de teus benfazejos
Maya dai-me a dádiva do esquecimento...

Nuwanda...

3 comentários:

Cândy disse...

Que bom poder estar novamente aqui em seu mundo de palavras que sempre me encantou... Espero poder estar não só hoje como sempre! Bjos no coração Nuwanda... Pois estarei sempre vivendo o Carpe Diem!

P.S - EU FIZ A TATTO (CARPE DIEM) NAS MINHAS COSTAS... FICOU SHOW... BJOS

Bia Unruh disse...

Querido Poeta, gratidão profunda por poder continuar compartilhando sentimentos tão pessoais conosco. Amo você, e continuo a sentir-me tocada na alma por cada um destes teus versos. . .

Marcella disse...

Intensidade...