quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Eudaimonia



Talvez esteja fadado a vislumbrar
Tudo que já não pode mais ser visto
Atrás dos holofotes o espetáculo irreal
Talvez esteja fadado a sentir
Sentir tudo, todos os sentimentos em cada criatura
Como se meus fossem, como um ladrão
Que não podendo sentir por si mesmo
Necessita do sentimento velado de cada atitude
E  tudo se torna fogo e dor
E as entranhas rasgam ininterruptamente
Talvez seja esse o destino dos poetas
Dos mártires de um mundo que já não pode mais ver
Do mundo que já não pode mais amar
Dos que vivem e já não podem mais viver
[...]
E assim vivo não por mim, mas por todos que esqueceram
De viver de verdade nas suas Alétheias reluzentes...

Nuwanda

Um comentário:

Anônimo disse...
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