quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

(in)Provável


Como saber o caminho a trilhar?
Seguir? Mesmo com medo?
Cada passo que martírio!
Eis o caminhante solitário...
O cadenciar dos próprios passos
É o impulso a desistir...
(...)
Gostava de pensar em meus delírios
Que você e eu éramos desbravadores!
Cada um em seu caminho
Aparentemente distantes...
Sendo esse o preço a pagar!
Pelos que viriam seguir nossos passos...
(...)
Não éramos nós? Eu e você os criadores?
Deuses! E assim nossa vida enchia-se de sentido...
Óh Deusa! Quem poderia arrogar-se como você e eu?
Não foi esse nosso desafio?
Para nos distanciarmos dos animais?
E com o pôr do sol perdia-se no escuro:
A apatia! O desânimo! O medo!
Para aqueles que não seguiam nossos passos...
(...)
E no inevitável (desprezível) ceticismo que me corrói:
Acordo!

Não sou mais Deus...
Nem caminho...
Sem você...
Descaminho...
Perdido.


Nuwanda!

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