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A ausência de nossas vidas
Clama pelo que deveríamos ser!
Por isso a dor nos devora nas madrugadas...
Arrancando-nos sem dó nossas esperanças
Concordar com a vida que se leva?
Quem pode dizer que sim? [mentir?]
Sem a saudade de algo que já não existe mais
Ou nunca sequer existiu?
Por que então correr demasiadamente?
Quantos livros à ler?
Felicidade em algo que desaquieta o viver?
Na solidão pode existir a quietude?
Como querer viver para sempre?
Neste envelhecer agonizante?
Há muito tempo que não tenho flores
Muito menos cores nos meus pincéis...
Restou-me o cinza entristecido,
O desconforto do cotidiano infernal
Será que estamos todos no inferno?
(...)
Mesmo no inferno existem anjos
Que entre nós nos dão o alivio
De alguns segundos de ar fresco...
Na destruição das inocências que restaram...
Nuwanda...Céu e inferno...
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