
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Man on fire

Nas ardentes chamas a queimar
Incendeio esse estar que concebo
Pois jamais serei nada que antes um estar
Nos momentos ardentes que percebo
Que palavra alguma pode haver
Nada que possa sintetizar este não ser
Clamo a mim mesmo pois não há a quem clamar!
Apenas na tela fria vomitar
Os lamúrios covardes deste passar
E no alvoroço das minhas chamas tecer...
O plano mais sórdido perscrutar!
Clamo a mim mesmo pois não há a quem clamar!
Entre meus próprios gritos nada fazer!
Cotidiano frio quero ver-te arder!
Derreter-te e por uns segundos regozijar
A minha própria felicidade abraçar
Pelos instantes vertiginosos antes de desaparecer
E no fim quando no silêncio perecer
Clamarei a mim mesmo pois não há a quem clamar...
Nuwanda...
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