quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"Red"


Nas madrugadas sem fim...
Entre fantasmas de outrora,
Esbarro em você doce senhora
E mesmo descrente vejo-te em silêncio...


Por entre barras de ferro!
Incontáveis cadeados de aço!
Muralhas da mais pura rocha!
Mesmo assim te olhei...


Em meio a perguntas e "quase" respostas
Nas entrelinhas do insondável...
Vejo-me frente a teus muros!
E olhando tal estrutura pergunto-me:


[Que muro segura os que tem asas?


E frente a tantos gritos de alarde!
Nossas ausências já se misturam...
Entre dores que já se consomem...
Sob os auspícios da cor escarlate...


Nuwanda...Confuso.

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