sábado, 16 de fevereiro de 2019
Metafísica
Com o amor que nunca havia sentido
Achei que poderia superar qualquer coisa!
Falhei... Falhei em tudo...
Vencido por mim mesmo não achei nada...
E talvez tudo seja sonho
Sem propósitos e só temos ilusões de nós mesmos
E não sei o que sou...
E com o amor tentei estar entre as estrelas...
Não tenho mais certeza de nada
O que é real nesta vida?
E um dia sonhei conquistar o mundo!
Criei as mais esplendidas filosofias!
E me achava sábio! E me achava verdadeiro!
Hoje acordei e tudo é alheio é estrangeiro...
Durmo o dia, perambulo a noite
E o que tanto esperei não veio...
E que não venha!
Derrotado fiz de mim um estranho
E o que poderia fazer de mim, desisti...
Envelheci... Aquém do que poderia ter sido
E nesses versos inúteis assino minha derrota!
Nada mais preenche o vão que se fez
Mas, tudo morrerá no fim das contas
Nada sobrevive à mediocridade que me rodeia...
A minha mediocridade! E busquei pessoas e busquei auxílio!
E encontrei apenas gente! Gente igual a outra...
E tudo é sonho... Entes vivos em agonia...
Nunca veremos a luz do sol real!
E mesmo achando que tenho toda a razão!
Estou sempre errado! Sempre perdido...
E nunca achado... Nem por mim mesmo...
E ando, e olho, e vivo, mesmo já estando morto...
A via láctea! O universo! Este planeta...
Nada é infinito, nem mesmo meu pensamento...
E tento preencher todo esse vazio com a amargura!
E o desprezo desses versos que nunca foram versos...
Vejo tudo... E não vejo nada!
Invejo a ignorância, invejo os ricos de alma!
E me contento em andar entre qualquer coisa como gente...
Sem sonhos, sem alvoradas, sem qualquer coisa...
Nuwanda? Raul?
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