sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Idiossincrasia



Devora-me! arranca-me todos os pedaços!
Nesta ignorância que se espalha sinto o cansaço
E sigo pelas estradas desgastadas desta vida
Perdendo minha juventude a cada mordida...

Areia que cai no descompasso de minha agonia
E desperto deste sono em plena arritmia
Sufocado pelo esplendor desta aurora
Onde fenecem as mais lindas flores de outrora...

E sinto brotar de onde nada se via!
O calor de minha alma a alegria
Vislumbrando na derradeira hora...

Que estamos todos presos à teu laço
Mentindo no desconforto deste abraço
Oh tempo! Que para ninguém há saída...


Nuwanda

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