sábado, 5 de janeiro de 2013

(Im)possibilidade?




Nos suicídios coletivos não se existe
Desespero de encontrar uma paixão
Na ilusão de felicidade sair do chão
Se perder na imensidade sem ser triste

Na intensidade dos teus olhos, oceanos
Infinitos são os mares a navegar...
Em ti singrar a mais bravia das tormentas
E no fim do arco iris de teus orbes, o profano...

Que se abata a queda do firmamento!
No reflexo azul de te mirar, renascimento!
Ser apenas um com o mundo em descompasso...

Como nas mais belas das melodias
Corpos unidos sendo um, todavia
E nos jogos de Deus à ironia...

Nuwanda...("Faz de conta ou faz acontecer")

4 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...

As atrizes sempre mudando. Porém "a personagem" neste palco de faz de conta, é sempre a mesma:A musa é uma só,é a idealização do poeta.... Os olhos de oceano, o abismo e insanidade destas musas.... São na verdade seus? Me parece que sim.
Ótima leitura!Espero poder continuar a aprecia-lo nessas frases,onde ao meu ver, mostra quem és e o que buscas.E me parece não ter encontrado. Me despeço com a minha admiração pela sua obra.

Nuwanda... disse...

Agradeço a todos que por aqui passam, neste reino de ilusão e faz de conta, mas, o que é a vida senao isso? Qualquer obra após publicada já não pertence ao autor, refém das interpretaçoes de qualquer um. Amém.