quinta-feira, 29 de março de 2012

Velas negras



Como esses dias de silêncio sufocam
Aperto no peito e coração gélido...
Preciso respirar profundamente
Não existe ar suficiente agora...

Sobre minha cabeça as velas negras
Erguidas pela arrogância incompreendida...
E neste veleiro solitário...
Sob o mastro que me leva... Solidão.

Dai-me teus pedaços!
Deixa que tua boca seja meu ar enfim...
Na antropofagia de se iludir... Devoro-te...

Velas negras! Tempestades! Não se vão!
Ainda vivo! Mesmo sem tua boca!
Seguindo sozinho entre verdades de demonios...

Nuwanda... [desafios de escrever quando se está "vazio"]

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