Sou oceano de dúvidas a cada dia na alvorada triste
Nos questionamentos infindáveis sobre o que sou
Me falta o chão, verdades que não mais sustentam minha vida,
Em mim sobra a interrogação do questionar desesperante...
Sou eremita na vastidão do meu próprio julgamento
Na solidão que consome as certezas desviantes
Sou pior, sou diminuto aos que crêem constantemente
E mesmo assim na penumbra vejo em mim algo novo iluminado
Já não resta o "ser" nesse "estar" que me desvelo
E estou diverso do que é diverso nesse mundo tão igual
Vão-se as ilusões e sigo com meus próprios passos vacilantes
Vivendo as mudanças! E nada sou! Nada dura felizmente...
Sem molduras! Sem muletas! Sou em mim mesmo o divino
E vejo o mundo como nunca antes foi visto!
Sou o advento do novo homem em extinção!
E na tristeza perceber que estou além de qualquer outro...
Nuwanda...(Alguns não precisam de fé)
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