quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Tempo



Momentos sublimes, segundos em minha vida,
Onde posso eternizar meu viver efêmero.
Na tua presença, nesse teu mirar sincero,
Nada mais é urgente, nem mesmo as tolas feridas...

Expandi os horizontes desse único destino,
Assim acalmo desvencilhado de tantos desejos.
Vislumbrando aquilo que ninguém quer ver... Exaspero.
Fulgores de todas as mentiras, trago a verdade! Sou paladino...

Loucura de perceber miriádes de tempo tão estranhas...
Sobra a solidão no topo da montanha...
Vendo então o fantasma de minhas mãos vazias....

Assim sonhos e esperanças esvaem-se na dura batalha...
E o sublime desmorona no segundo que se findou...
Finalmente alethéia! Na doce verdade de Mortalha!

Nuwanda.

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