quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Além da tempestade


A espera de alguém que não virá
Nesta manhã clara porém sombria
Como é insuportável esta poesia...
Um segundo martirizado entre mentiras


Inspiro! Expiro! Novamente! Novamente...
Estou vivo? Cadáver que se arrasta?
Já estou além da encruzilhada nefasta...
Onde está a alegria prometida? Por que sempre o penitente?


Na tempestade a árvore recurva-se
Para sobreviver lentamente rebaixa-se
Viva! Viva ao passar da tormenta...


Valerá a pena? Viver o dia que virá?
E ver-se plantado ao mesmo lugar?
Arrancar-se e tombar mesmo que morto...


(...)Em outros lugares...



Nuwanda...

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