domingo, 18 de julho de 2010
Glacial
Passos indecisos na escuridão, segue...
Fremente no frio que ele próprio produz,
Não verte mais o fogo de seu coração
Na morbidez azul da morte...Frio...
Ainda segue...
A lareira crepitante apagou
Resta o gelo voraz em suas veias,
Deixando raízes para trás...
Não há luz... Segue?
O movimento de seus passos trás a dor,
Mas não há como parar... Não...
Do teu conforto inerte... Podes ver?
Segue!
Fazendo do teu frio indiferente,
A tua força para ir além...
Dos que um dia ousaram viver,
Para adiante! Da mediocridade...
Nuwanda...
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