quarta-feira, 19 de maio de 2010
Equações
Sempre questionei-me sobre muitas coisas,
Sobretudo pelo vazio que constantemente
Crio em mim...
E chega a ser lúdico por demasia
A rasteira que levo dia a dia
De meras palavras que noutros ouvidos
Soam sem importância alguma...
Percebo enfim que as raízes
Que vivo a arrogar que já não existem
Vivem em mim silenciosamente
E como numa batalha quântica da física
Me desconstruo novamente...
E escuto as novas raízes que renascem em mim...
Aqui na balburdia que quero o meu existir!
Vazio! Vazio! Sim o mais repleto vazio!
Concordo veemente...
Mas! Paradoxalmente nas contradições que crio,
Como também na física a ausência não é apenas ausência...
Assim também o meu vazio! Neste sentir é repleto!
Explosões em mim dentro deste vácuo preenchido...
(...)
Das mais enlouquecidas equações...
Nuwanda...
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