
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Lamento...

Por quê? Essas aflições não passam?
Por que não se dissolvem dentro da fornalha que sou?
Sinto que serei consumido por mim mesmo...
Eternas prisões do cuidado com o outro!
Em descompasso das coisas que quero...
E o que eu quero? O que tanto busco?
Que mergulho foi este? Nessas aguas abissais?
Seria a interrogação uma fuga?
Do não enfrentamento do meu eu?
Deixando legados de minhas misérias a quem, realmente amo...
Neste amor egoísta que tanto perpassa-me...
Na verdade estou cego!
Desvelando fantasmas e quimeras de mim...
Escrevendo meus silêncios de cada dia...
Ouve?
Já não me é estranha esta minha indiferença,
E já percebo que afundei demais...
Descontínuos desta mágoa que não se explica...
Nuwanda...
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