terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Farol?


Ouve! O barulho que estremece estas paredes?
Ouve! O estertor que se faz presente em meu silêncio?
Pode a estrutura suportar tanta fúria desmedida?
Como olhar nesta limitação atroz?


Mesmo no brado desesperado de meu definhar
Vejo-me caído num mar de dúvidas viscerais![banais?]
Como alguém pode seguir por este farol incerto?
Pode haver alguém mais perdido do que eu?


Desprovido de ilusões...Sendo agora tão necessárias!
Meu humor negro nestas horas tão escuras
Certamente já deixou-me de ser conveniente
Talvez um dia ria de verdade realmente...


Nos meus passos vacilantes tão frequentes
Porque não consigo libertar-me deste egoísmo...
Querer ser mais! Ser mais! Ser mais!
Queria deixar ver em miniatura,
Como é desconcertante ver as coisas tão pequenas!

Posso suportar qualquer coisa!
Qualquer peso! Qualquer dor...
Neste mundo de seres tão pequenos!
Só não resisto a mim mesmo...


Nuwanda!

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