domingo, 27 de dezembro de 2009

Vazios²


De onde vem este silêncio que me invade?
Vozes que chegam em desonâncias
Desprezo egoísta pelo outro,
Silêncio! É o que me sobra amiúde...


Tentativas de me desligar...
Anestesiado pelos piores vícios
Vegetando sem nada sentir,
A não ser o amargo auto questionamento...


Dias que se repetem patologicamente
Como poderia ser de outro modo?
Na melancolia mórbida de nada sentir...


Silêncio...
No deserto que sou agora,
Lágrimas que ninguém pode ver...


Nwuanda...

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