quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sem volta


Nem tudo podemos esquecer...
Nenhuma inocência pode ser resgatada
Existem caminhos que não tem volta
Nenhuma máquina do tempo,
Pode reverter uma determinada forma de ver...
Nem tudo deveria ser mirado...
Alegrias que se vão feito o pó ao vento
E tudo deixa de acalentar determinadas almas...
Que ousaram desfiar as teias das ilusões
Desta vida de ténues esperanças...



Nuwnada...

Não!


Todo caminho terá volta?
Toda escolha pode ser alterada?
Alguns saberes podem ser esquecidos?
Retroceder... Depois de tanto fugir?


Angustiado! Transtornado! Acometido!
Por mil desassossegos sem fim...
Não é assim quando trava-se o combate
Armas em punho nesta guerra improvável...


Acalmar... Hoje me veio esta possibilidade.
Tranquilo... Na mais serena quietude.
Parando... Dando fim a tantos passos.


E o que fazer depois da paz tão sonhada?
Nesta vida recheada dos meus paradoxos! Brado!
NÃO!!! Atiro a paz para o mais distante de mim!



Nuwanda...

domingo, 18 de outubro de 2009

Guerreiro?


Frente à um grande desafio!
Vislumbro as possibilidades...
Será a calmaria afinal?
Ante mim legiões de demonios!


[pesadelos...


Onde buscar forças quando tudo desfalece?
Tento olhar-me em águas turvas...
Apenas formas disformes de mim...
Descaminhos podem me levar onde quero?


Esbarrando nos mesmo erros...
Ajoelhando frente a meus demonios!
Quantos vícios pode alguém ter?


Acovardado diante de mim mesmo!
A espada já não esta em minhas mãos!
Ainda assim me dirijo ao combate...



Nuwanda...

sábado, 10 de outubro de 2009

Colo


Momentos são as portas para o inefável
Sentimentos tremendos sem descrição!
Como esse agora, essas areias do tempo...
Com você em meu colo e teu olhar de afeição...


Que palavras usar? Nesse segundo que logo findará?
Tenho um gigante em meus braços!
Sua força de viver é minha agora!
Já não sinto mais o peso de meus agouros...


Borboletas são flores que ganharam asas!
Já escreveu uma doce menina...
E você aqui comigo é o indescritível!


Felicidades! De sentir o teu puro amor!
Nas alturas! Ao som dos albatrozes!
Neste momento meu doce filho...



Nuwanda....

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Carcaça


Carcaça! Porque andas a seguir-me?
Rosto negro sujo pela poeira vil...
Quem és tu? Andando arrastado à sujeira?
Com o morto-vivo de estimação...


Olho as ilusões do viver,
Na esperança da momentânea felicidade...
Mas sempre estais à espreita!
Óh! carcaça que me assustas na serenidade...


Mirando-me com olhar pesado!
Será mágoa de algo que fiz?
Lágrimas sujas em teu rosto senil...


Porque me acusas em meio à multidão?
Espectro maldito que apenas eu posso ver...
Sendo tu! Carcaça! Tudo que quero esquecer...


[Neste viver de fantasias medíocres...


Nuwanda.