
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Repetidamente

Falta-me tantas coisas
Tantos gestos tantos momentos...
Falta-me passos a seguir neste ir
Neste caminhar solitário que me encontro...
Fechei-me! Hermético e imbecil!
É impressionante a altura destes muros
E como me falta o ar nesta prisão...
Respirando este odor bolorento!
O que adiantarão os gritos?
Ninguém pode ouvi-los...Ninguém...
Me sinto sufocar cada dia mais
Neste morrer lentamente, medíocremente!
As palavras se repetem neste lamento sem fim...
Não são versos eu também já sei
São murmúrios covardes e inúteis...
Então tira-me esta alcunha de poeta!
Madrugadas infindáveis!
Agonias intermináveis!
Gemidos insuportáveis!
Vazios insondáveis...
Agora entendo o porquê
De tanta falta de vontade
Agora percebo enfim a indiferença
São o findar de palavras e sentimentos...
[Repetidos...Exauridos....
Que me pedem um final
Uma atitude!
Um pragmatismo!
O que fazer confesso que ainda não sei...
Nuwanda...Covarde...
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