quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Frente a teu riso




O que é o impossível?
Quem pode defini-lo?


Certa vez vi uma deusa
Do outro lado de um abismo...


Tentando explicar o impossível
Muitos dirão que é relativo...


Do outro lado deste abismo
Tudo é belo tudo é florido!


O impossível se manifesta
Quando o possível deixa de se-lo


Em meio a campos tão floridos
Cercada de seus lacaios, a deusa me olhou...


Quando isso acontece nos colocamos em ação!
Arranjamos mil desculpas para nosso fracasso


Do meu lado do abismo
Tudo é seco e arenoso, eis o triste andarilho


Eis o impossível! Logo bradamos!
E velozmente um monte de vozes se juntam as nossas!


Aconteceu que de repente! Contrariando o impossível!
A deusa riu para mim! E possibilidades tudo se tornou!


Em meio a tantos não é possível, em meio a essas vozes...
Me coloco a pensar, nesta tão improvável impossibilidade...


Logo me vi com belas asas, atravessando este abismo
Mirando o teu sorriso, nada mais é impossível!


Logo vejo o impossível,como uma quimera inventada
Pelos covardes que não podem assumir a suas falhas...


Nada nada é impossível
Basta que minha deusa ria pra mim!


(...)


Mas as vezes ela esquece
Que seu riso é minhas asas


(...)


E logo me ponho a cair...
Me alternando entre dor e prazer

Sendo assim tão cheio de faltas
Não se esqueça minha deusa...


Que do teu riso eu necessito...



Nuwanda








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