Tudo em mim agora é tao pequeno
Tudo simples sem maiores alaridos
Passam-se os anos, passam-se as vidas
Sempre tentando, buscando o infinito...
Tempo que se torna o grande advento
Visões envelhecidas, brutalmente aguçadas
Esvaem-se as alegrias, as cores, a fantasia
E tudo se torna tão ínfimo sem importância...
Todos cegos! Quem se importa? Eu me importo?
Em meio ao lixo tantos tentam viver
Meu lugar nesse mundo inexiste?
E o fogo que em mim queimava
Já não arde, não aquece, apagou?
Por que então ainda não deixo de inquietar-me?