sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Infante


Qual a real essência das coisas?
Será que tudo é feito da mesma substância?
Diferenciando-se sob os nossos olhares?
Coisas! Banhadas sob o mirar dos tolos!

[ Ou sábios...


E assim o infante se arrasta entre combates
Preso a passados idos e futuros temidos...
Mas ainda caminha mesmo sem a paixão de outrora!
Erguendo a arma perante as sombras que se levantam!


Como pode haver a beleza na miséria?
Sinto meus pensamentos misturados!
Sem sentido como essa vida...


Não é assim que fazem os mortos vivos?
Mesmo mortos ainda andam cambaleantes?
Logo! Será mesmo vantagem continuar à marcha?


Nuwanda...Tentando parar...

sábado, 7 de novembro de 2009

Escuro


Quando tudo parece mais ameno
Me volta essa dor! Como facadas no peito!
Devorando cada esperança de seguir...
E lágrimas que despencam sem entendimento...


Sinto que nunca será de outro modo
Solidão que se expande cada dia mais...
Silenciosa espreitando cada possibilidade
E a cada dia o ar é mais escasso...


Morte em vida!
Desassossego quieto!
Entre d0res de cabeça...


Olhar grave anuviado!
De um enganar-se frustrado...
Prevendo caminhos adentrados na escuridão...


Nuwanda

Finitude?


Desespero latente entre tanta gente...
Olhando um mundo que rui em pedaços,
Sem sentido! Sem sentido!
Como fotos consumidas pelo fogo...


Porque andar entre vocês?
Quantas lágrimas sinceras derramaram?
Sem a mácula do puro egoísmo?
Não é isto o nosso tão sublime amor?


Nascemos todos para a morte...
Porque é tão difícil aceitar?
Caminhar em direção ao abismo escurecido...
Olhemos pois para todos os lados antes do fim!


Mas não me obrigue à vida medíocre...
Ao desespero silencioso do arrependimento
Quero todos os erros diante de mim...
Lágrimas? Gargalhadas desdenhosas de minhas culpas...


Nuwanda...???